- Mas há?
- Claro que não! Se houvésse, já eu os tinha comprado!
Saíram então os dois do supermercado, saltaram para o meio da estrada, e aguardaram o próximo carro que por cima lhes passasse. Passou um minuto. Dois. Uma hora. Duas. Mas nada. Nada de carros. Nem camiões, bicicletas, triciclos, ou maratonistas.
Nada ali passava. Deserta estava a estrada. Confinados todos estavam, no interior dos seus lares. Não por suas vontades. Mas porque um vírus percorria a cidade. O país. O continente, e o mundo.
E todos o temiam. E ele era livre. Tão livre!