julho 17, 2015

Conseguirei?

Fraquejo... quando entro no combóio... quando me destino ao local de trabalho. Tem sido assim de há uns dias para cá. Não sei o que se passa... Sinto-me frágil, abatido, sem forças. Se tudo correr bem, serei pai dentro de 4 meses. Isso alegra-me. Mas não evita o meu sentimento de desgaste a caminho do trabalho. Meu deus, que se passa comigo? Nem é um trabalho prolongado. É apenas um part-time de 4 horas. Desgastantes, tenho de admitir. Afinal é sempre a falar com desconhecidos afim de os angariar como cliente para uma empresa que faz rios de dinheiro. Ao que eu cheguei... o país, o mundo! Ao que todos chegámos. Não é o meu emprego preferido, obviamente já entenderam. Mas é o que se arranja nos tempos que correm e no local onde resido, tudo para pagar as mensalidades de um curso que ingressei e, este sim, eu gosto de frequentar. Mas custa dinheiro... Que me custa a mente e corpo... Que me desgasta... Sinto-me fraco e, se paro uma só roda da engrenagem... Tudo pára. Ás vezes é o que quero, e sentir-me livre e feliz, sem responsabilidades, por uns tempos. Mas teimo em persistir... Pelo menos até conseguir concluir o curso... lá para Julho de 2016. Mas estarei a esticar demais a corda? Conseguirei? Ou cairei desanimado pelo chão da calçada a caminho do maldito emprego? Deus... dai-me forças...


maio 03, 2015

Ricochete antagonista

Se te pões a ler isto, não sei onde vais parar. É que nem eu próprio sei o que vou escrever. Por exemplo, no final deste texto, voltarei a ler o princípio e penso: epá... isto não tem nada a ver com coisa nenhuma. Tipo, daqui a cinco palavras já estou a escrever contundências paragráficas banais. Agora perguntas tu: What? Que raio...
Pois, viste? Eu avisei.
Que tenhas bons sonhos.
Ah! Já me ía esquecendo... Alguém viu hoje o sétimo planeta a contorcer-se? Não? Caramba pá, lamento. Agora só daqui a quatrocentos e treze anos.


março 19, 2015

Cloroformidina

Detergente para cavalos, rodados aleatoriamente sem demografia latente. Virias sem querer pedir algo emprestado. Algo mais que o teu costumeiro vício desgarrado violante. Saberías o que fazer, mas nada dirias àquela hora da noite. Propositadamente revelei-te a chave do cofre, mas mesmo assim não tiveste coragem. Desataste por ali fora sem pijama, mas cuidando a lama sob teus pés. Não voltes. Eu já lá estou te esperando...


março 07, 2015

Vírgulas tortas

Já alguém viu uma direita? Só se for escrita à máquina. Porque, que eu saiba, são todas redondinhas, tal qual o cataclismo vivenciado por mais de cinco suínos agrícolas, outrora recordados como instrumentistas solitários. Na calada da noite um texto escrito foi, desentendido pelos leitores, eventualmente contendo sublimes mensagens ocultas para gáudio dos receptores. Vislumbrai, sedentos de informação, o detalhe atrás esteve.


fevereiro 22, 2015

Parar é morrer!

Foi a coisa mais parva que fiz desde que nasci! Por dias seguidos perdi a inspiração para a história que andava a magicar no meu imperfeito juízo (a qual podem aceder pelo link de blog no post anterior a este), e daí resultou uma desistência dos meus miolos. Hoje consegui pegar no assunto, foi o melhor que fiz. Sinto-me uma banana descascada resplandecente! Viva!

Ainda bem que tenho este blog, onde posso escrever à vontade sem misérias enquanto não me surge inspiração! Parar... nunca mais!! É sempre a aviar cartucho!