janeiro 30, 2013

Escrever faz bem

Às orelhas, ao cabelo, aos sentidos!

Escrever faz-me sentir o eu. Exorcisa os meus demónios e torna-me mais consciente de mim próprio. E, no fundo, bem lá no fundo, é isso que importa: a minha consciência. A minha oportunidade de escolha sobre o que me passa na vida. E os amendoins que deslizam pela colina da felicidade... ... ... bolas, lá estou eu a disparatar! É sempre assim. Começo um texto decente e compreensível para depois descambar e começar com coisas sem sentido. Opá, não há pachorra (será que esta palavra está no dicionário?).
Mas não consigo evitar... Assim que a minha mão atinge mais de trinta segundos de escrita, o meu cérebro desvia o assunto para o anormal, como se dissésse: "Pá! Lá estás tu a falar socialmente bem. Assim não evoluis, apenas ficas mais compreensível para os outros. Volta ao irregular, inova!" E pronto, começo a pensar num mundo bué feliz e com todos o habitantes contentes e a ajudarem-se uns aos outros. Ai ai... o meu cérebro.